quarta-feira, novembro 27

- ATITUDES QUE DRENAM ENERGIA -





1 – Pensamentos obsessivos

Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2 – Sentimentos tóxicos

Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3 – Maus hábitos 

Falta de cuidado com o corpo. Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4 – Fugir do presente

As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5 – Falta de perdão

Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6 – Mentira pessoal

Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7 – Viver a vida do outro

Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8 – Bagunça e projetos inacabados

A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9 – Afastamento da natureza

A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

10. Preguiça, negligência

E falta de objetivos na vida. Esse Item não requer muitas explicações: negligência com a sua vida denota também negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua energia vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O resultado: mais preguiça, moleza, sono….

11. Fanatismo

Passa um ventinho: “Ai meu Deus!!!! Tem energia ruim aqui!!!” Alguém olha para você: “Oh! Céus, ela está morrendo de inveja de mim!!!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é energia do mal, tudo é coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e sugestionáveis também adoram seguir “mestres e gurus” e depositar neles a responsabilidade por seu destino e felicidade. É fácil, fácil manipular gente assim e não só em termos de energia, mas também em relação à conta bancária!

12. Falta de aceitação

Pessoas revoltadas com a vida e consigo mesmas, que não aceitam suas vidas como elas são, que rejeitam e fazem pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em constante conflito e fora do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem posse dos seus tesouros – porque todos nós temos dádivas – são facilmente ‘roubáveis’.

O importante é aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!

* Vera Caballero é Professora de Yoga, numeróloga, terapeuta floral, reiki master, massoterapeuta, ministra cursos e palestras sobre Bioenergias. 
 http://sobmalhete.com/2013/06/21/atitudes-que-drenam-energia/

domingo, novembro 24

- UMA PEQUENA HISTÓRIA DE AMOR -





'' Tem gente que feito tatuagem gruda em nosso peito.
 Não vê nossos defeitos. Nos faz especiais... ''
Sirlei L. Passolongo



- FELICIDADE -




A felicidade é um susto. Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas. Chega sem chegar, insinua mais que propõe. Felicidade é animal arisco. Tem que ser admirada à distância porque não aceita a jaula que preparamos para ela. Vê-la solta e livre no campo, correndo com sua velocidade tão elegante é uma sublime forma de possuí-la.

Felicidade é chuva que cai na madrugada, quando dormimos. O que vemos é a terra agradecida, pronta para fecundar o que nela está sepultado, aguardando a hora da ressurreição. Felicidade é coisa que não tem nome. É silêncio que perpassa os dias tornando-os mais belos e falantes. Felicidade é carinho de mãe em situação de desespero. É olhar de amigo em horas de abandono. É fala calmante em instantes de desconsolo.

Felicidade é palavra pouca que diz muito. É frase dita na hora certa e que vale por livros inteiros. Eu busco a frase de cada dia, o poema que me espera na esquina, o recado de Deus escrito na minha geladeira. Eu vivo assim. Sem doma, sem dona, sem porteiras, porque a felicidade é meu destino de honra, meu brasão e minha bandeira. Eu quero a felicidade de toda hora. Não quero o rancor, não quero o alarde dos artifícios das palavras comuns, nem tampouco o amor que deseja aprisionar meu sonho em suas gaiolas tão mesquinhas.

O que quero é o olhar de Jesus refletido no olhar de quem amo. Isso sim é felicidade sem medidas. O café quente na tarde fria, a conversa tão cheia de humor, o choro vez em quando. Felicidades pequenas... O olhar da criança que me acompanha do colo da mãe, e que depois, à distância, sorri segura  porque sabe que eu não a levarei de seu lugar preferido.

A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito. Não forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero.
E então sorrio, como quem sabe, que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças... E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe. 
O que hoje você tem diante dos olhos?
Merece um sorriso? 
Não pense duas vezes.
- Pe Fábio de Melo -

quarta-feira, novembro 20

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS



Há alguns anos, a Universidade de Stanford (EUA), realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor, abandonadas na via pública. Uma no Bronx, zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.

Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram.Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.

Mas a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os pesquisadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Evidentemente, não é devido à pobreza, é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.

Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma idé
eia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação. Faz quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras. Induz ao “vale-tudo”. Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.

Baseados nessa experiência, foi desenvolvida a ‘Teoria das Janelas Partidas’, que conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.

Se se cometem ‘pequenas faltas’ (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar com o sinal vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e delitos cada vez mais graves.Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.

Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas, estes mesmos espaços são progressivamente ocupados pelos delinquentes.

A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: lixo jogado no chão das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.

Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de ‘Tolerância Zero’. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.

A expressão ‘Tolerância Zero’ soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinquente, pois aos dos abusos de autoridade da polícia deve-se também aplicar-se a tolerância zero.

Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.

Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja em nosso bairro, na rua onde vivemos.

A tolerância zero colocou Nova York na lista das cidades seguras.

Esta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil com corrupção, impunidade, amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.

Reflita sobre isso!

Fonte: http://clinicaalamedas.wordpress.com/2013/08/25/teoria-das-janelas-partidas/

domingo, novembro 17

- TOLERÂNCIA E PACIÊNCIA -



"Com mais tolerância você expulsa a negatividade e adiciona paz ao seu dia a dia!

Violência, stress, egoísmo... Vivemos hoje em um mundo em que o mote é salve-se quem puder. Parece ter se tornado tão difícil, talvez até impossível, manter a integridade, a firmeza de caráter e outros princípios básicos de uma sociedade. A meu ver, atingimos um ponto crucial da evolução do nosso planeta e, somente passando por uma imensa transformação, a ordem reinará novamente.

É sabido que a ordem e o caos são duas faces de uma mesma moeda. Então, basta saber como virá-la. E agora é a hora de tentar fazer isso, como mostra tudo o que tem acontecido ao nosso redor. Mas o mundo lá fora nada mais é do que um espelho do que se passa em nosso coração. As pessoas têm vivido oprimidas por angústia, medo, ansiedade e inúmeras outras aflições que só desequilibram.

Cabe aqui repetir duas frases do grande líder indiano Mahatma Gandhi. "Seja a mudança que você quer ver no mundo", disse. E ainda: "Não existe um caminho para a paz; a paz é o caminho". Portanto, se quisermos paz em nossa cidade, em nosso país e no mundo todo, precisamos primeiro encontrá-la dentro de nosso coração.

Assim, convido a um momento de reflexão: o que temos feito a não ser reclamar, reclamar e reclamar mais? Reclamamos do que nos acontece em casa, na rua e no trabalho, do vizinho, do governo, dos políticos, de tudo. E acabamos criando um círculo vicioso de queixas. Não é tão difícil romper com esse padrão nefasto de comportamento. É só querer criar um novo paradigma e começar a agir de modo diferente.

Minha sugestão é, a partir de agora, nos empenharmos em praticar a paz no dia a dia, inserindo-a em nossa vida de várias maneiras. Vamos começar levando-a para o nosso pensamento: daqui para a frente, lance um olhar mais tolerante sobre todas as situações e pessoas. Não julgue, não critique. Tente apenas aceitar os fatos como eles se apresentam.

Depois, vamos sentir a paz dentro de nós, recorrendo à compaixão, à compreensão e à empatia. Sentimentos negativos podem mudar se nos colocamos no lugar do outro e, de algum modo, nos identificamos com o sofrimento alheio. Nesse sentido, aliás, o amor pode ser um facilitador, já que temos uma disposição natural para compreender plenamente quem ou o que amamos.

Vamos também colocar paz na nossa fala, direcionando uma palavra gentil ao outro sempre que pudermos. A ideia é utilizar a peneira da bondade e, se for o caso, até falar menos, mas nos mantendo coerentes com aquilo que realmente precisamos neste momento.

Vamos, ainda, agir pela paz ajudando quem precisa, não revidando uma agressão, cultivando a paciência e a tolerância, oferecendo gratidão e reconhecimento, assim como usando a nossa criatividade para buscar soluções que beneficiem a todos. E, finalmente, vamos compartilhar a paz incentivando outras pessoas a adotar as mesmas atitudes.

Quem tem paz é feliz - e quem é feliz respeita a si mesmo e aos outros. É assim que pode nascer uma nova civilização. Em outras palavras, pode ser a nossa chance de salvar nosso planeta, tão ameaçado. Que tal começarmos já a formar uma corrente do bem, na qual cada elo será formado por uma pessoa realizada em todos os sentidos, capaz de projetar muita energia positiva ao seu redor? Dessa maneira, juntos, faremos a diferença para um mundo melhor. Conto com você!"

MARCIA DE LUCA é especialista em ioga, meditação e ayurveda e uma das idealizadoras do movimento Yoga pela Paz.
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domingo, novembro 10

QUEM SOU EU?






Quem sou eu?

Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.

A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui.

Eu sou outono, disparado. E ligeiramente primavera. Estações transitórias.

Sou Woody Allen. Sou Lenny Kravitz. Sou Marilia Gabriela. Sou Nelson Motta. Sou Nick Hornby. Sou Ivan Lessa. Sou Saramago.

Sou pães, queijos e vinhos, os três alimentos que eu levaria para uma ilha deserta, mas não sou ilha deserta: sou metrópole.

Sou bala azedinha. Sou coca-cola. Sou salada caprese. Sou camarão à baiana. Sou filé com fritas. Sou morango com sorvete de creme. Sou linguado com molho de limão. Sou cachorro-quente só com mostarda e queijo ralado. Do churrasco, sou o pão com alho.

Sou livros. Discos. Dicionários. Sou guias de viagem. Revistas. Sou mapas. Sou Internet. Já fui muito tevê, hoje só um pouco GNT. Rádio. Rock. Lounge. Cinema. Cinema. Cinema. Teatro.

Sou azul. Sou colorada. Sou cabelo liso. Sou jeans. Sou balaio de saldos. Sou ventilador de teto. Sou avião. Sou jeep. Sou bicicleta. Sou a pé.

Você está fazendo sua lista? Tô esperando.

Sou tapetes e panos. Sou abajur. Sou banho tinindo. Hidratantes. Não sou musculação, mas finjo que sou três vezes por semana. Sou mar. Não sou areia. Sou Londres. Rio. Porto Alegre.

Sou mais cama que mesa, mais dia que noite, mais flor que fruta, mais salgado que doce, mais música que silêncio, mais pizza que banquete, mais champanhe que caipirinha. Sou esmalte fraquinho. Sou cara lavada. Sou Gisele. Sou delírio. Sou eu mesma.

Agora é sua vez.

- Martha Medeiros.

terça-feira, novembro 5

- O MEDO DE MUDAR -


Mudar sempre implica em riscos, razão pela qual a maioria das pessoas permanece na chamada "zona de conforto".

Mesmo querendo outras coisas ou até mesmo sofrendo (e têm muitas pessoas que se acostumam com o sofrimento), os medos do desconhecido paralisam as pessoas.
Elefantes, quando pequenos, são atados a uma corrente presa a um pequeno pino pregado na terra.
Quando crescem, o pino não precisa ser muito maior. O que acontece é que eles aprendem que não podem se soltar, passam a acreditar nisso e logo desconhecem a força que têm.
Muitos de nós também somos assim. No picadeiro da vida, para trocarmos de trapézio, existe uma pequena fração de tempo em que temos que largar as duas mãos, e este momento é que traz o medo e a insegurança nas pessoas.
Decisões sempre implicam em risco, pois sempre trazem consigo ganhos e perdas, assim como as indecisões também, estas, muitas vezes, cobram mais caro.
Cabe então analisar os prós e contras, os riscos x possíveis benefícios, e aí tomar as decisões.
Quando se faz o que sempre se fez, se tem sempre os mesmos resultados, se estes resultados estão bons continue fazendo; se estão ruins, os aceite e/ou acostume-se com eles ou MUDE. Acredite, não existem outras alternativas.
E nunca se esqueça que o Universo lhe dá exatamente aquilo que você acredita que merece! 
Portanto, trate de se valorizar, cuide mais da sua auto-estima e assim, terá certeza absoluta de que você merece muito mais.
Mexa-se, tome alguma atitude, pois a vida não irá bater na sua porta te chamando para ser feliz. MUDE!  - Walter Merino -

sexta-feira, novembro 1

- PERDOAR FAZ A VIDA VALER A PENA -


"Perdoar é caminhar através da dor.  
É aprender a conviver com o imperfeito e aceitar o outro como ele é:  
um ser humano e não divino, alguém que pode pisar na bola. 
Pode não cumprir o que se espera dele. 
Para perdoar é fundamental enxergar o outro como um todo. 
É preciso separar o erro que foi cometido daquilo que é maior naquela pessoa. 
Ele cometeu um erro, nao é o erro. 
  
A capacidade de perdoar não é um talento nato, 
é uma coisa que você desenvolve ao longo da vida. 
Quanto mais madura a pessoa é, mais capacidade ela tem de perdoar. 
As pessoas amadurecidas toleram mais, entendem mais o que é  
um relacionamento, o que pode esperar da outra pessoa. 
Quem nunca perdoa com certeza está sofrendo. 
Deve ter uma série de situações do passado que não conseguiu resolver. 
Com o tempo, foi ficando dura, inflexível. É preciso se exercitar 
para manter a capacidade de perdoar. 
  
O perdão é importante para o bem-estar mental, sim. 
O perdão tem a ver com qualidade de vida, com estabilidade emocional. 
Tem gente que não perdoa e continua remoendo a situação por muito tempo, 
mesmo quando o outro já mudou de vida, ou nem está mais aqui. 
Essas pessoas colocam no outro a culpa por toda a sua infelicidade. 
Isso ocorre muito: a pessoa cria um algoz, um sequestrador, 
alguém que é a causa do seu sofrimento. 
Se conseguir perdoar sai do cativeiro. 

Existem passos para chegar ao perdão. 
Um dos exercícios mais importantes é se colocar no lugar do outro. 
No caso de uma traição, por exemplo, a mulher pode tentar se colocar  
no lugar do homem e ver o que aconteceu, pela perspectiva dele. 
Pode ser que tenha sido um deslize, um impulso, 
uma outra necessidade que  ele foi suprir. 
O que aconteceu pode ter a ver com a história anterior dele,  
com outras relações amorosas,  com desejos inconscientes, 
coisas que às vezes nem o outro entende. 
Outra coisa importante nesse exercício é perceber  
como o outro está te vendo. Com certeza você está se sentindo 
traída, mas é possível que ele também esteja. 
Entender isso pode ajudar no processo. 

Às vezes a pessoa não perdoa porque, quando olha o outro, só enxerga dor. 
Esse é o problema.  
Se tudo que ela enxerga no outro é dor, é porque a dor é dela. 
A atitude do outro pode ter reavivado essa dor, mas o sentimento 
sempre esteve ali. Existem várias pessoas que puderam perdoar 
porque localizaram a origem daquela mágoa. 
Daí entenderam como essa dor chegou e se instalou com tanta força. 

Não, não é necessário perdoar sempre. 
As religiões defendem isso. Mas existe também um compromisso com a vida. 
A autopreservação é o mais importante. 
Quem perdoa o tempo todo, sem parar, pode provocar um estado 
de humilhação prejudicial à sua auto-estima. 
Antes de mais nada, qualquer pessoa tem que se respeitar como ser humano. 
Existem coisas imperdoáveis, e elas são diferentes para cada pessoa. 
É preciso respeitar esses limites. 
  
O perdão pode ser só interno ou precisa ser colocado para fora. 
Existem situações em que é preciso externar o perdão. 
Se você não diz que perdoou, o outro pode continuar se sentindo culpado, 
e fica difícil restabelecer um vínculo. Em outras ocasiões quando não existe 
chance de reconciliação, o perdão não precisa ser externado. 
Na hora que perdoa, sente um alívio que tem a ver com ela, não com o outro. 
É como se tomasse um banho. 
E aí pode tocar a sua vida de um jeito melhor." 
- Psicoterapeuta Luiz Cuschnir -






- GUARDE EM SEU CORAÇÃO -




"O centro de seu coração é onde a vida começa, o lugar mais bonito do mundo."
Rumi



''A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável,
que as pessoas são tristes, se estou triste,
que todos me querem, se eu os quero,
que todos são ruins, se eu os odeio,
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
que há faces amargas, se eu sou amargo,
que o mundo está feliz, se eu estou feliz,
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
que as pessoas são gratas, se eu sou grato."
Mahatma Gandhi






"Em tempos que já vão longe, 
você recebeu uma passagem gratuita no trem da vida para percorrer os jardins deste Planeta lindo e florido.
Sua vida, portanto, é uma viagem fascinante, sem retorno, cheia de maravilhas, de novidades, de surpresas.
Ao invés de ficar dormindo no seu assento, ou reclamando contra os solavancos do comboio, curta cada instante desta inesquecível jornada. Sua vida é a sua fantástica aventura." Lauro Trevisan


"Junte-se aos que cantam, contam histórias, desfrutam a vida e tem alegria nos olhos. Porque a alegria é contagiosa, e sempre consegue impedir que os homens se deixem paralisar pela solidão, depressão e dificuldades.
Junte-se àquele que em frente, mesmo que seus olhos estão cheios de lágrimas." Paulo Coelho


"Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade."
Georges Bernanos

- DOCE NOVEMBRO -