segunda-feira, outubro 3

NO ESGAR DE UM ARREPIO

Se soubesses onde fica
A junção do pescoço com o ombro
Mandava-te beijos sussurrados…

Leves como a respiração,
Quentes como o verão
E húmidos como a noite

Tão intensos e persistentes,
Que te ofereceriam vertigens
E roubariam suspiros, sentes?

Como não saber é como não ver,
Bendita a ignorância,
Que nos preserva da ausência (Rzorpa)

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