domingo, setembro 25

Ò tu que vens de longe,
Ò tu que vens cansada...
Entra, e sob este teto encontrarás carinho
Eu nunca fui amado e vivo tão sozinho
Vives sozinha sempre e nunca foste amada.
E amanhã quando a luz do sol dourar radiosa
Esta estrada sem fim, deserta, imensa e nua,
Podes partir de novo..... Ò nômade formosa
Já não serei tão só, nem serás tão sozinha
Há de ficar comigo uma saudade tua
Hás de levar contigo uma saudade minha.
(Alceu Wamosi/1835/Jornalista e poeta)

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